segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Prosa x Verso, poema x poesia

Antes de começar a falar sobre poesia, é preciso definir alguns conceitos básicos. Primeiro, vamos diferenciar prosa e verso; depois, poema e poesia.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

As estações do personagem

E se o seu personagem fosse uma estação do ano?

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Imagem: As quatro estações, de Mucha (Reprodução)

Existem várias formas de se criar um personagem e caracterizá-lo. Aliás, esse é um dos pontos-chaves de uma história. Um personagem bem construído é meio caminho andado na elaboração de uma história envolvente, consistente e, por que não, de sucesso.

Uma das estratégias que aprendi na oficina de contos com o escritor e editor JuraArruda é classificar seu personagem como se fosse uma estação do ano. Como as quatro estações têm características bem definidas – e distintas – o exercício de atribuir características delas aos personagens pode ser uma estratégia eficiente.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mas é no presente ou foi no passado?

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Foto: Reprodução
Uma das primeiras coisas que me chama a atenção quando alguém me pede para dar uma lida no seu texto é a questão dos tempos verbais. Vejamos:

Mal Hugo entrou pela porta, foi surpreendido pela mão dura da mãe, que o acertou em cheio com uma varinha de marmelo. O garoto não sabia por que estava apanhando, mas tinha certeza de que tinha sido descoberto em alguma de suas traquinagens. Quando a varinha se quebra, a mãe lança mão do primeiro objeto que encontra pela frente: um chinelo havaiana. Quando se cansou de bater, a mãe empurra o menino no sofá e grita com ele. Ele tampou os ouvidos, num instinto de fugir da conversa.

O trecho acima é um exemplo de narração que mistura verbos no presente e no passado. O problema é que isso não é feito de forma intencional. A ação toda acontece numa mesma sequência de tempo; por isso, o escritor precisa optar se vai narrar o fato no presente ou no passado. Veja: 

sábado, 22 de agosto de 2015

Como transformar o leitor em um personagem

Dicas para aumentar o envolvimento do leitor com a sua história escrita

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Fonte: We Heart It

 1.     Não conte, mostre.


Eu me levanto, revoltada, e vou me sentar no sofá. Por um momento, me arrependo da discussão: alguém pode ter ouvido nossa conversa no outro apartamento.

Eu me levanto, jogo o guardanapo com força por cima do prato, e vou me sentar no sofá. Não sei que horas da noite são, mas eu não deveria estar discutindo com Hermes de madrugada. As paredes do condomínio têm ouvidos, não é seguro manter essa conversa desse jeito.

Percebe a diferença entre os dois trechos? Normalmente, um escritor menos experiente tende a contar como seu personagem se sente, contar o que ele viu/ouviu/sentiu. Conforme a experiência de escrita vai aumentando, o escritor começa a demonstrar com ações como o personagem estava se sentindo.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

7 formas cativantes de iniciar uma história

Como captar a atenção do leitor já nas primeiras linhas?


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Fonte: We Heart It

Todo texto é um convite para uma viagem sem sair do lugar. Assim, o ideal seria fisgar o leitor já no início do texto (nas primeiras linhas ou nos primeiros parágrafos, estivermos falando de uma crônica ou um conto; ou no primeiro capítulo, se estivermos falando de um romance). Tenha em mente que, por mais que o texto seja um convite a viajar, todo convite apresenta um dilema: ser aceito ou ser recusado.

Antigamente, dizia-se que o escritor de romances deveria conquistar o leitor nas primeiras 20 páginas. Hoje em dia, com a velocidade e a facilidade de acesso à informação, se o texto não for capaz de segurar o leitor já no início, há uma grande chance de que ele seja abandonado.

Basicamente, o início de sua história deve deixar o leitor curioso, entusiasmado ou até mesmo inquieto com o que virá pela frente. Assim, é preciso que duas coisas estejam claramente definidas já de cara: quem é o protagonista e qual o conflito central da história. A partir daí, o leitor decide se vai encarar esse roteiro turístico ou não.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Como caracterizar um personagem?

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Fonte: We Heart It


Um dos pontos de partida de uma história é o personagem. Saber quem é o seu personagem, o que ele fez, o que ele já viveu, por que situações traumáticas já passou, ajuda muito na construção do seu texto.

Há inúmeros exemplos de grandes histórias do cinema e da literatura que se centram em um personagem. Melhor é impossível, com Jack Nicholson, é um dos exemplos que eu posso citar sobre uma história que se constrói em cima de um personagem com transtorno obsessivo compulsivo (toc). Todo o enredo, a construção dos problemas e conflitos da trama estão diretamente ligados a essa característica peculiar e particular do protagonista.