domingo, 25 de outubro de 2015

Metamorfose

cronica literaria literatura joinville escritor joinvilense escritora poesia prosa

O dia amanheceu nublado. O mormaço arrancou as roupas compridas das pessoas e os sapatos fechados que quem podia se dar a esse luxo. As roupas foram para o varal, o cachorro ganhou um banho de mangueira. Não era exatamente o que se esperava para a véspera do início da primavera, mas pelo menos não estava frio e chovendo como alguns dias antes.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Como a garça

cronica literaria literatura joinville escritor joinvilense escritora poesia prosa

Avenida Beira-Rio. Hora do rush. Trânsito parado. Entre faróis acesos e apagados, porque à aurora ninguém sabe se há real necessidade de manter a luz acesa, levo a mão ao rádio e mudo a estação. Preciso de algo que me distraia dessa vida corrida, dessa urbanidade que me consome tempo e paciência que poderiam ser melhor aproveitados com a leitura de um livro ou na companhia de quem eu amo.